quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Querida Alicia
A mesa rangia pelo tempo que a castigara, o ar era frio, as mãos tremulas delineavam delicadas letras no papel jaz a muito branco
"A verdade é que sempre penso em você, mas eu prometi não foi?
Me pergunto o que fiz da minha vida
E sempre falo de você pra ele quando estou vuneravel
E depois me odeio por isso...
O plano era te esquecer
O plano era não me importar com o que você pensaria de mim, mas não há um miseravel dia que eu não pense em você
E me sinto mal
Sinto-me sem um pingo de caráter
Engano a mim
A ele
A todos
Fingindo que nada sinto, é surreal
Não se sinta mal por não saber o que dizer
Sempre te achei mais avante sabe?
De uma sabedoria superior e humildade infinita
Sempre vou te amar
Mesmo que não pareça
Mesmo que distante eu permaneça
E minha esperança fica naquela lembrança
Do banco
Da praça
Do sorrriso
Do beijo
Das mãos dada...
Obrigada por me fazer sentir isso..."
Levantou, foi até a ladeira, jogou ao fogo...
"A verdade é que sempre penso em você, mas eu prometi não foi?
Me pergunto o que fiz da minha vida
E sempre falo de você pra ele quando estou vuneravel
E depois me odeio por isso...
O plano era te esquecer
O plano era não me importar com o que você pensaria de mim, mas não há um miseravel dia que eu não pense em você
E me sinto mal
Sinto-me sem um pingo de caráter
Engano a mim
A ele
A todos
Fingindo que nada sinto, é surreal
Não se sinta mal por não saber o que dizer
Sempre te achei mais avante sabe?
De uma sabedoria superior e humildade infinita
Sempre vou te amar
Mesmo que não pareça
Mesmo que distante eu permaneça
E minha esperança fica naquela lembrança
Do banco
Da praça
Do sorrriso
Do beijo
Das mãos dada...
Obrigada por me fazer sentir isso..."
Levantou, foi até a ladeira, jogou ao fogo...
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Se importa?
Sinto falta de ter alguém
Que escreva pra mim, mas não por mim
Que escreva sobre mim, mas não sozinha
Sinto falta
De ter-me em papel vida
Sinto falta da vida que o papel tinha
Sinto falta de ter alguém...
Que escreva pra mim, mas não por mim
Que escreva sobre mim, mas não sozinha
Sinto falta
De ter-me em papel vida
Sinto falta da vida que o papel tinha
Sinto falta de ter alguém...
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Não conte a ninguém
Acordou com os próprios berros de dor e choro
Correu para o banheiro e vomitou
Levantou do chão ainda tonta
Foi até a pia
Lavou o rosto com a água gelada
Olhou no espelho
As olheiras eram enormes
A tristeza maior ainda
Pediu a Deus que fosse apenas mais um pesadelo, e não uma de suas premonições...
Real ou não, as imagens a tormentariam por um bom tempo.
Correu para o banheiro e vomitou
Levantou do chão ainda tonta
Foi até a pia
Lavou o rosto com a água gelada
Olhou no espelho
As olheiras eram enormes
A tristeza maior ainda
Pediu a Deus que fosse apenas mais um pesadelo, e não uma de suas premonições...
Real ou não, as imagens a tormentariam por um bom tempo.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Sobre a razão
Ainda que não racional, você a tinha
Quando dizia que sentiria falta, acertou
Quando berrava que nada me amaria mais, se concretizou
Quando afirmava que só com você me sentiria única, a verdade se absolutou
Faz falta a falta que não fazia
Quando dizia que sentiria falta, acertou
Quando berrava que nada me amaria mais, se concretizou
Quando afirmava que só com você me sentiria única, a verdade se absolutou
Faz falta a falta que não fazia
domingo, 12 de outubro de 2014
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Anestesia
Sentou no chão do quarto e abraçando os joelhos se encostou na porta do guarda-roupa
O corpo jogou no canto, a alma na parede, os olhos no vento, a vida... a vida nem sabe por onde anda (se ainda anda)
Olhou as paredes, a janela, a cama... e sentiu que cada vez mais aquele lugar era pequeno para tanto sentimento
Lembrou de cada sorriso que teve ali, pode contar em metade de uma mão
Desistiu de contar as lágrimas, concluiu que talvez nem fosse de todo ruim... pensou melhor... "melhor mesmo é não concluir"
Afagou os cabelos, brincando de enrolar, respirou, prendeu o ar, soltou...
Levantou
E foi-se viver sem muito esperar
O corpo jogou no canto, a alma na parede, os olhos no vento, a vida... a vida nem sabe por onde anda (se ainda anda)
Olhou as paredes, a janela, a cama... e sentiu que cada vez mais aquele lugar era pequeno para tanto sentimento
Lembrou de cada sorriso que teve ali, pode contar em metade de uma mão
Desistiu de contar as lágrimas, concluiu que talvez nem fosse de todo ruim... pensou melhor... "melhor mesmo é não concluir"
Afagou os cabelos, brincando de enrolar, respirou, prendeu o ar, soltou...
Levantou
E foi-se viver sem muito esperar
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
5678
5678 os numeros não calam a boca, 5678, porque as vozes não somem? 5678 tola, idiota, 5678, culpada por ser fraca 5678 são compassos de uma valsa? 5678 porque as pessoas mentem? 5678 porque você insiste em acreditar... 5678 tem fim? 5678 procure a corda, procure a corda 5678 vamos dançar? 5678 "eu juro, juro juro juro" 5678 quem jura mente 5678 só mentem a quem se deixa enganar 5678 a sacada é forte o bastante 5678 por que os números não calam? 5678 5678 5678 faz o nó 5678 vai ser um bom espetáculo 5678 você merece paz 5
6.
Oi
7
Adeus
8
terça-feira, 16 de setembro de 2014
sábado, 30 de agosto de 2014
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Paz na tempestade
A máscara sempre cai. E só tenho a agradecer a vida por sempre me mostrar quem realmente merece minha amizade. Doi? Claro que doi, confiar, amar, acolher, proteger e depois ser apunhalada pelas costas sempre doi. Mas a dor me fortalece. Um desejo? Que apenas os bons permaneçam, porque a vida, ela propria se encarrega de "cuidar" de quem me faz mal.
sábado, 16 de agosto de 2014
Solidão
Você pode berrar e desabar suas dores em sangue... pode falar com quem diz que te ama e pode até decorrer quem te odeia, mas ao final querida, ainda será apenas a Maria e a Luísa... Não se iluda, o abraços, os afagos e promessas foram só palavras e nada mais.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
quarta-feira, 30 de julho de 2014
sexta-feira, 25 de julho de 2014
quinta-feira, 24 de julho de 2014
terça-feira, 22 de julho de 2014
sábado, 19 de julho de 2014
terça-feira, 8 de julho de 2014
Nem leia
Tô chata
Não entendo essa minha insegurança sabe?
Queria saber ser descolada, menos aloprada, desencanada
Mas comigo não rola...
Tanto não rola que me empaco, nessa vida pacata
Deixa pra lá... depois eu falo...
Não entendo essa minha insegurança sabe?
Queria saber ser descolada, menos aloprada, desencanada
Mas comigo não rola...
Tanto não rola que me empaco, nessa vida pacata
Deixa pra lá... depois eu falo...
sexta-feira, 4 de julho de 2014
A vontade que tinha era de estender o corte e se rasgar inteira, o ódio que sente a impede de respirar, mas não o suficiente para matá-la... mas é claro que não mataria, a vida não há de ser tão docemente generosa com você pequena boneca das fitas escarlate. A vontade que tinha era de se rasgar por inteira, no entanto, costurou-se em seu cazulo e de lá nunca mais desejou sair.
terça-feira, 1 de julho de 2014
Nem sei
Nem sei o que escrever
O que esperar
Se quero respirar...
A bula não me deu contra indicação
Quanto a essa constante auto punição
Por que não saber dizer adeus
E o tão famoso não
É em tudo, perder mais um pouco da razão
Não importa se machuca a dor que aqui explode
Não importa se choram por dó
Não importa se não se importam
Porque quando tudo acaba você foge do inevitável
E então marca de sorrir com um outro alguém
Beber com sei lá quem
E eu?
Bebo o sangue que de mim mesma tirei
Porque quem nasce pra ser trouxa meu bem
Assim vive
Amém
O que esperar
Se quero respirar...
A bula não me deu contra indicação
Quanto a essa constante auto punição
Por que não saber dizer adeus
E o tão famoso não
É em tudo, perder mais um pouco da razão
Não importa se machuca a dor que aqui explode
Não importa se choram por dó
Não importa se não se importam
Porque quando tudo acaba você foge do inevitável
E então marca de sorrir com um outro alguém
Beber com sei lá quem
E eu?
Bebo o sangue que de mim mesma tirei
Porque quem nasce pra ser trouxa meu bem
Assim vive
Amém
Hoje
Hoje, sobre o presente
Percebo que existem momentos intensos de alegrias, mas felicidade nem sei mais o que é
Ontem...
Mesmo que raros os momentos alegres, a felicidade era palpavel
Percebo que existem momentos intensos de alegrias, mas felicidade nem sei mais o que é
Ontem...
Mesmo que raros os momentos alegres, a felicidade era palpavel
Escolha
O difícil não é escolher
Não mais...
O difícil mesmo é reconhecer a merda que você fez com sua vida...
Não mais...
O difícil mesmo é reconhecer a merda que você fez com sua vida...
terça-feira, 24 de junho de 2014
sábado, 21 de junho de 2014
Despretigiar
A giba de sua alegria
Vem a contrapor com minha angústia
Como um novato motejador
Num solilóquio sem fim
Perco-me em teus lábios solferinos
Tenho complacência em beijá-los
Porém, sinto sua paridade à comigo
E a esta égloga ponho um tanto de mim
Por. Maria Luísa Marc e Lucas Gonçalves
Vem a contrapor com minha angústia
Como um novato motejador
Num solilóquio sem fim
Perco-me em teus lábios solferinos
Tenho complacência em beijá-los
Porém, sinto sua paridade à comigo
E a esta égloga ponho um tanto de mim
Por. Maria Luísa Marc e Lucas Gonçalves
quinta-feira, 12 de junho de 2014
quarta-feira, 11 de junho de 2014
Deixa pra lá
Sempre penso muito
Respiro tudo
Sinto demais
Faço de menos
Porque tudo sempre me é muito intenso
Fui eu que te perdi?
Ou o erro foi te deixar ir?
E o medo do arrependimento
Da dor
Do ressentimento
Só queria viver menos
Respiro tudo
Sinto demais
Faço de menos
Porque tudo sempre me é muito intenso
Fui eu que te perdi?
Ou o erro foi te deixar ir?
E o medo do arrependimento
Da dor
Do ressentimento
Só queria viver menos
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Faz falta
Pegar o vento num domingo a tarde e sair sem rumo
Cantar com o rádio até ver quem perde a voz primeiro...
Aceitar um desafio só pra rir até chorar depois
Faz falta... a maturidade de não querer viver pra agradar... de não ter que esperar...
Falta mesmo é a falta que faz não sentir falta de mim mesma...
Oqueestoufazendodavida?
Cantar com o rádio até ver quem perde a voz primeiro...
Aceitar um desafio só pra rir até chorar depois
Faz falta... a maturidade de não querer viver pra agradar... de não ter que esperar...
Falta mesmo é a falta que faz não sentir falta de mim mesma...
Oqueestoufazendodavida?
segunda-feira, 2 de junho de 2014
Frevo por acaso (Cícero)
Como cê tá? Cê tá legal? Como cê vai? Cê vai também? Cê tá melhor? Cê tá em paz? Tá tudo bem? E o que que a gente faz daquela angústia? Heim? E se um dia precisar de alguém pra desabar
Eu tô por aí
Eu tô por aí
terça-feira, 27 de maio de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Pensar além
Quem realmente ama pensa além
Quem ama não precisa pedir perdão
Pois não erra
E quando erra, sozinho, toma consciência que errou
Tenta resolver tudo
E se mostra presente
Isso é maturidade
É secar as lágrimas da outra pessoa antes que elas caiam
É não ter que pedir perdão
E se tiver
Raramente o faz
Quem ama não precisa pedir perdão
Pois não erra
E quando erra, sozinho, toma consciência que errou
Tenta resolver tudo
E se mostra presente
Isso é maturidade
É secar as lágrimas da outra pessoa antes que elas caiam
É não ter que pedir perdão
E se tiver
Raramente o faz
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Exausta
Um dia nos cansamos
do perdão pré formulado
Do pedir
dissimulado
Do desejo
pelo inesperado
Do anseio
pelo "bem-estar" almejado
Estou exausta
De todas as possibilidades ter-me sonhado
estou esgotada
Desse mundo saturado
do perdão pré formulado
Do pedir
dissimulado
Do desejo
pelo inesperado
Do anseio
pelo "bem-estar" almejado
Estou exausta
De todas as possibilidades ter-me sonhado
estou esgotada
Desse mundo saturado
Na dúvida, a culpa é da memória
Essa imaturidade só acaba comigo
Saudade do passado
Que ainda que inimigo, eu o conhecia bem
Não tem versos, não tem livro
E nem lágrima por ti vou derrubar
Porque existe dor, que tanto dói, que um dia para de doer
(pelo menos era pra ser assim)
Culpa minha acreditar que você era único
Que eu era especial
Que eu era exclusiva
E isso aqui dentro dói mais que aquele soco
Dói mais que aquele tapa
Que aquela humilhação
Quem me dera berrar e ser ouvida
Rezar, e a prece ser atendida
Dessa vez me sacrifico
Minha pele a marcar
Essa agonia que sinto
Por com ser feliz sonhar...
Se eu for embora
a culpa foi sua
Saudade do passado
Que ainda que inimigo, eu o conhecia bem
Não tem versos, não tem livro
E nem lágrima por ti vou derrubar
Porque existe dor, que tanto dói, que um dia para de doer
(pelo menos era pra ser assim)
Culpa minha acreditar que você era único
Que eu era especial
Que eu era exclusiva
E isso aqui dentro dói mais que aquele soco
Dói mais que aquele tapa
Que aquela humilhação
Quem me dera berrar e ser ouvida
Rezar, e a prece ser atendida
Dessa vez me sacrifico
Minha pele a marcar
Essa agonia que sinto
Por com ser feliz sonhar...
Se eu for embora
a culpa foi sua
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Não foi dessa vez
Não deveria ter remexido em coisas que deveriam estar mortas... se você lava na fonte da vida coisas que não lhe deveriam servir mais, elas vão voltar a viver...
Uma vez me disseram que o que mata não é o ponto final, mas sim os três pontinhos.
Deveria ter perdoado, afinal, eu fui a culpada por você ter errado.
Era amor, eu sabia que era, enquanto todos diziam que não.
Eu fui feliz, e não sabia (pela primeira vez essa frase faz sentido)
E agora que tenho que perdoar é a mim mesma
Que por causa de um orgulho idiota nos perdi
Para sempre
Já foi
Não é?
Seja feliz você
E eu
eu só quero paz
Uma vez me disseram que o que mata não é o ponto final, mas sim os três pontinhos.
Deveria ter perdoado, afinal, eu fui a culpada por você ter errado.
Era amor, eu sabia que era, enquanto todos diziam que não.
Eu fui feliz, e não sabia (pela primeira vez essa frase faz sentido)
E agora que tenho que perdoar é a mim mesma
Que por causa de um orgulho idiota nos perdi
Para sempre
Já foi
Não é?
Seja feliz você
E eu
eu só quero paz
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Sobre vergonha
Se ele descobrir que estou escrevendo sobre ele vai achar que sou louca, psicopata... ridícula eu sei que sou.
Sabe aquele tipo de gente que dá vontade de conversar? Não se sabe nem o porquê, mas você sente uma curiosidade pra saber pelo menos o timbre de voz? Porque algo te diz que essa pessoa seria aquele tipo de amigo muito foda?
Enfim, os olhos dele são castanho escuro... e eu as vezes sinto que conheço esses olhos...
Me lembro da primeira vez que os vi.
Era verão, eu estava com minha camiseta do iron, velha, surrada, shorts jeans e coturno, comparado ao coturno a camiseta pode ser considera muito nova.
Os cabelos na cintura se embalavam em nós vermelhos e acobreados, estava ventando demais para eu conseguir mante-los alinhados.
Subi no ônibus
Ele já estava sentado
Ele sempre senta no fundo
O lugar muda
O lado não
A não ser no dia que eu passei por um dos piores dias da minha vida, nesse dia ele estava sentado do outro lado.
Ele sempre senta do lado da porta.
Reparei isso porque quando desço eu dou uma espiada na janela.
Já peguei ele olhando também, tentei disfarçar, mas acho que não consegui. (a cara envergonhada não soube onde enfiar)
Ele já sorriu pra mim, com os olhos uma vez.
Foi na primeira vez que o vi.
Devia estar rindo da minha cara, porque quando cheguei em casa vi que minha camiseta estava suja de branco (e a idiota acreditou por um momento que ele havia me notado de alguma forma).
Descobri que dia de segunda não pegamos o mesmo ônibus, e nas terças se eu pegar um ônibus antes do meu horário de costume eu as vezes esbarro com o menino de alagador e camisetas legais.
Hoje eu quase falei com ele, mas eu não sei o que falar.
Ele olhou varias vezes pra mim, mas minha blusa não estava suja.
Será que eu estava encarando ele? Será que ele leu o que pensamento?
Amanhã... Amanhã talvez eu fale. (Se eu não travar de novo por causa dessa maldita timidez, se eu não desmaiar de medo, eu digo "oi").
Amanhã...
Sabe aquele tipo de gente que dá vontade de conversar? Não se sabe nem o porquê, mas você sente uma curiosidade pra saber pelo menos o timbre de voz? Porque algo te diz que essa pessoa seria aquele tipo de amigo muito foda?
Enfim, os olhos dele são castanho escuro... e eu as vezes sinto que conheço esses olhos...
Me lembro da primeira vez que os vi.
Era verão, eu estava com minha camiseta do iron, velha, surrada, shorts jeans e coturno, comparado ao coturno a camiseta pode ser considera muito nova.
Os cabelos na cintura se embalavam em nós vermelhos e acobreados, estava ventando demais para eu conseguir mante-los alinhados.
Subi no ônibus
Ele já estava sentado
Ele sempre senta no fundo
O lugar muda
O lado não
A não ser no dia que eu passei por um dos piores dias da minha vida, nesse dia ele estava sentado do outro lado.
Ele sempre senta do lado da porta.
Reparei isso porque quando desço eu dou uma espiada na janela.
Já peguei ele olhando também, tentei disfarçar, mas acho que não consegui. (a cara envergonhada não soube onde enfiar)
Ele já sorriu pra mim, com os olhos uma vez.
Foi na primeira vez que o vi.
Devia estar rindo da minha cara, porque quando cheguei em casa vi que minha camiseta estava suja de branco (e a idiota acreditou por um momento que ele havia me notado de alguma forma).
Descobri que dia de segunda não pegamos o mesmo ônibus, e nas terças se eu pegar um ônibus antes do meu horário de costume eu as vezes esbarro com o menino de alagador e camisetas legais.
Hoje eu quase falei com ele, mas eu não sei o que falar.
Ele olhou varias vezes pra mim, mas minha blusa não estava suja.
Será que eu estava encarando ele? Será que ele leu o que pensamento?
Amanhã... Amanhã talvez eu fale. (Se eu não travar de novo por causa dessa maldita timidez, se eu não desmaiar de medo, eu digo "oi").
Amanhã...
sábado, 10 de maio de 2014
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Quem dera este o último fosse
Ela só queria alguém em quem confiar, alguém que a fizesse bem... Seu erro era sempre depositar rápido demais o mundo na mão de monstros vestidos de anjos. A... ah... que odio de si sentia, das lágrimas que a idiota não continha. Que lixo de universo ela resolveu se meter? E o puta do ponto final que nunca consegue escrever? Decepção é um bom nome... mas bom mesmo seria deixar de existir.
domingo, 4 de maio de 2014
sábado, 3 de maio de 2014
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Fly
Haveria de ter dado certo, SE não fossemos o errado, erro mesmo é te procurar: "num sorriso que não é o meu num olhar que não é o teu em você, exclusivamente eu..." acalenta-me tua falsa generosidade de única tentar me fazer me ressoa tua irritante sonoridade de amor
PAZ e prazer teu pudor me enoja a vaidade
NÃO TE QUERO
conquanto que te amo nem espero a verdade no que ganho...
quinta-feira, 20 de março de 2014
Era uma vez
Não, na verdade era uma, eram duas, três
E já a conta perdi...
Nunca vi o tempo demorar tanto pra passar
Passava Carro
Passou poste
Passou a mãe puxando a orelha do muleque
E o ônibus passando tudo
Menos o tempo...
o tempo não passava logo
Os olhos
ESTAGNADOS
(Resultado dos calmantes ingeridos)
Quem agora a vê assim
"normal"
Nem imagina que antes os punhos cortou
A perna arranhou
A parede quebrou
O relacionamento com a arte, rompeu
O relacionamento acabou
Berrou mais alto que o chuveiro
Mas Ozzy, pra sua sorte, abafou seu labor
Tudo é sempre intenso assim pequena bailarina das fitas?
(Não sei)
Tem sempre que sofrer assim?
(Sofrendo...)
Esse ódio não vai te matar
(Lamento...)
Esse medo não vai te levar
(Entendo...)
Esse é o seu castigo
(Sedendo...)
O crime?
(Crescendo...)
Ter nascido
(Vincendo...)
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Terno e Gravata
Do que vale?
O adereço no dedo
O apreço no berço
O solfejo em público
O gritar estúpido
Do que vale?
O valor estipulado
O choro manipulado
Não implore um olhar
De quem só deseja sonhar
Por isso fujo os olhos de ti
Quando começas a surtar
Respeite o silêncio
De quem apenas quer respirar
Antes de julgar
Antes de sufocar
Gostava de você
Só de olhar
Agora já não sei
Nem errar errei
E o culpado sou eu
Por querer apenas que tudo fosse só meu
Não ligo
Sou egoísta, sim, sou
Mas desejo me retirar
Desse mundo vulgar
Onde se é obrigado conversar
Chega
CHEGA!
Me
deixa
respirar...
Com sua licença
Até...
O adereço no dedo
O apreço no berço
O solfejo em público
O gritar estúpido
Do que vale?
O valor estipulado
O choro manipulado
Não implore um olhar
De quem só deseja sonhar
Por isso fujo os olhos de ti
Quando começas a surtar
Respeite o silêncio
De quem apenas quer respirar
Antes de julgar
Antes de sufocar
Gostava de você
Só de olhar
Agora já não sei
Nem errar errei
E o culpado sou eu
Por querer apenas que tudo fosse só meu
Não ligo
Sou egoísta, sim, sou
Mas desejo me retirar
Desse mundo vulgar
Onde se é obrigado conversar
Chega
CHEGA!
Me
deixa
respirar...
Com sua licença
Até...
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
A menina que colecionava L
O que faz de você um abraço bom
Não são os braços, mas sim o calor que você traz
O que faz do seu beijo bom é o sentimento que à boca atrai
E trai a razão desse besta coração
Que muito teme te perder
Medo que faz do seu amor
O amor que quero viver
O amor
Não é aquilo meramente dito (te amo)
É o que em silêncio pode ser lido (te quero)
É amar o outro porque o outro simplesmente o é
Amo você porque você é você
E sem você não é amor
Não é vida
Não é paz
Não brincar na chuva
Não é rolar na grama
Não é nadar no escuro
Não é o L que bem me faz
Amor, querido
Somos nós.
Não são os braços, mas sim o calor que você traz
O que faz do seu beijo bom é o sentimento que à boca atrai
E trai a razão desse besta coração
Que muito teme te perder
Medo que faz do seu amor
O amor que quero viver
O amor
Não é aquilo meramente dito (te amo)
É o que em silêncio pode ser lido (te quero)
É amar o outro porque o outro simplesmente o é
Amo você porque você é você
E sem você não é amor
Não é vida
Não é paz
Não brincar na chuva
Não é rolar na grama
Não é nadar no escuro
Não é o L que bem me faz
Amor, querido
Somos nós.
![]() |
Nossa aliança de piercing *u* |
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