Não sei porque me preocupo tanto com números, se eu nem gosto que saibam de mim
Se em minhas crises só quem está lá é uma ponta e meus cachorros
Nem as plantas estão lá sempre
Negligência tem sido meu sobrenome
Em tudo
Eu não sei
Ando com aquela sensação estranha de novo de invisibilidade
Inexistência
Mas não daquela gostosa, de ficar em um ônibus espiando a rotina alheia
Aquela agoniante
De fantasma da própria existência.