
E Pavarotti cantava a todo vigor naquela velha vitrola.
Ele desceu as escadas com os olhos fixos ao nada
Abriu a porta lentamente e lá estava ela. Sua doce menina
Ela não se incomodava mais com a sua presença.
Lá está a pequena margarida, enlaçando as fitas da sapatilha em sua pernas transparentes, seu coque como ele ensinara, em perfeito estado, a suavidade de seus passos faria quebra nozes se apaixonar em apenas um Plié.
Ele sorriu e a abraçou.
Foi quando a bailarina de cristal se quebrou, com os lábios agora em carmim ela fora abandonada ao chão, e a capa negra corria de volta a escuridão
Quem seria a próxima musa de sua caixinha de musica?
Lindo texto..
ResponderExcluirLindo mesmo!
Bailarina de Cristal... eu me lembro dela. E eu me lembro do sonho com ela...
ResponderExcluirAinda bem que você é meu lírio de diamante Malu ;D
"A bailarina de cristal
Que gira e dança sem parar
Corre pelo vento e pela mata
Quer o amor matar."
Oi, gostei daqui, voltarei para bisbilhotar mais.
ResponderExcluirabç
difícilmente conseguimos substituir... será que seria o mesmo com a bailarina? será que ele teve sorte?
ResponderExcluirBeijos.
Eu gostei muito do seu blog, do lirismo em sí. Você escreve muito bem.
ResponderExcluirTalvez a a próxima seja a janis ou grace Kelly...quem sabe nao?
ResponderExcluirbjitos
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Perfeito esse poema, é o perfeito encontro entre criador e criatura e sua relação tão conturbada, mas doce.
ResponderExcluirAbraços!
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