Airam, nascida da terra
Tinha os pés bem firmes ao chão
Ariam, filha dos ventos
Não temia a tempestade
Agora debruçada sobre o frescor da brisa da tarde, deu por si pensando nele.
E mesmo com toda aquela euforia da mata, estava em paz.
Sorriu ao ter certeza que aquele raio de luz era o mais bonito que já vira na vida.
Contando as luas estava, para reencontra-lo na hora não marcada.
"Sûe" assim seu povo o chamava
E ela sabia que ao mundo e ao povo ele pertencia, por isso jamais o aprisionaria.
E isso era sua agonia
Saber que nunca saberia quando o veria
Sim, essa sua maior agonia
Não ter mais chão firme à pisar
Nenhum comentário:
Postar um comentário