terça-feira, 21 de maio de 2013



Normalmente as pessoas buscam pessoas, já Alicia buscava a si mesma. E que bela narrativa essa que agora fiz, deveria ter deixado ela para o final...
A história de Alicia (o nome repito para que você não se esqueça) deve ser bem narrada, bem narrada por voz de homem, porque ela, Alicia, história, e também a voz, é curta, densa, rápida.
Al, assim o tolos a chamavam, gostava de se sentar aqui, ao longe de todo, mas não tão longe que os murmurinhos não pudesse ouvir. Achava engraçado ouvir as pessoas conversarem entre si sem que ela pudesse compreender o que diziam.
Todos diziam: menina estranha essa, ou ainda nada diziam, é que Alicia, eles, quase nunca percebiam.
Não, não, ela notava sim, mas muito se divertia, e como se divertia. Porque achava estranho o fato das pessoas não entenderem o que para ela era natural.
Sim, estava só, mas nunca se sentia assim, e como sentiria? Se no caderno descobria um mundo só seu (sim ela pode dividir com você, ela gosta disso)
Sorriu, porque descobriu seu nome de um jeito engraçado...
E pensou: como nunca notei? Isso tudo explica!
E o seu nome já repetia, enquanto ela sorria, ela nunca se sentiria só, porque sempre no olhar do outro, sempre há ali Cia.

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E se a singelez da margarida for melhor que a sedução da rosa? (Frase Rodrigo; Desenho Maria Luiza

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