Aos poucos, a poesia vai-se esvaindo de dentro de mim
Amar e não poder zelar por isso
É como colocar uma rara gota de água em uma rocha vulcânica
Aos poucos, meu olhar torna-se turvo
E a água não flui mais como outrora jorrava ao surgir
Aos poucos, noto que nos abandonamos um ao outro dentro do outro e deixamos em parte de existir
Aos poucos, o fardo foi aumentando e eu que já cantava pouco, desisto de interagir.
Aos poucos foi-se muito
E esse muito falta vai fazer aqui.
Não há dor, nem prantos
Nem felicidade, nem encanto
E essa monotonia de sentimentos é que faz de mim mesma os poucos versos que ainda insistem em expelir...
Amar e não poder zelar por isso
É como colocar uma rara gota de água em uma rocha vulcânica
Aos poucos, meu olhar torna-se turvo
E a água não flui mais como outrora jorrava ao surgir
Aos poucos, noto que nos abandonamos um ao outro dentro do outro e deixamos em parte de existir
Aos poucos, o fardo foi aumentando e eu que já cantava pouco, desisto de interagir.
Aos poucos foi-se muito
E esse muito falta vai fazer aqui.
Não há dor, nem prantos
Nem felicidade, nem encanto
E essa monotonia de sentimentos é que faz de mim mesma os poucos versos que ainda insistem em expelir...
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